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Sim, você pode calçar o seus sapatos
e vê-los só teu
Nada te contraria ou lhe dita o poder que lhe cabe
O que lhe é, é sempre
e você viu, tocou, percebeu e assumiu em ti
Vestiu-se daquilo que sentiu na pele
E para tanto, precisou da nudez
e quebrar todos os espelhos
ressurgir e não querer somente um golpe,
querer todos e beber tudo ...
afogou-se e encharcou-se de si
agora, nem pensar é mais o hábito
de se autorizar a qualquer coisa
versa e derrama-se sem ou com as caras feias
do amargo em se deter, sem saber, sem poder
poder que é e se tem
então, calce-os... os sapatos
sinta-os emoldurando em brevidade
o ilimitado em redução
para fazer-se palavra, versos
... uso e fruto, provando dos “sins e nãos”!
Kátia de Souza
05-10-2019
