💫É "comer do fruto do conhecimento" e ciente de si e do mundo trafegar no mesmo, desbrava-lo, sabê-lo. É também descobrir-se sentindo, pensando, julgando, desejando, existindo e sendo manifestação desse imanifesto. É saber-se cria ou criação como toda manifestação, desse sagrado em nós. Então, disso tudo, vem a percepção ou apreensão desse mundo e seus polos, bem e mal; perpetuamos assim, a criação primeira e tudo que foi criado - tomando consciência dessas polaridades e agindo de acordo com o avanço dessa consciência que se amplia, sempre.
💫Sendo seres com potencial à consciência no mundo (comemos do fruto), trazemos essa condição ao mesmo - consciência. E esta consciência vem ao mundo quando nós, rompemos a cada passo, nessa jornada com aquilo que nos é inconsciente.
💫Pode-se ainda dizer que essa expulsão do Paraíso, são todos os rompimentos que realizamos ao longo de nossa jornada, com a situação neurótica e compensatória que todos nós vivemos em grande parte de nossas vidas. Isto, pois, nos mantemos inconscientes de nós mesmos, em inúmeras experiências e mais, acreditamos que transcendendo algumas "fases" ou experiências, não há mais nada a "ver ou saber" sobre a mesma, inclusive que essas "fases" não dançam em comunhão, sempre. Desconsiderando a condição cíclica da vida e a sua dinâmica que para mim, é espiralada. E esta condição cíclica ou espiralada, é infinita, atemporal retratando à mim, como o inconsciente o é ou ainda essa condição de pré-consciência ou pré-nascimento do homem - totalidade.
💫Para mim, cada expulsão do Paraíso, abre-se um novo portal ou possibilidade de transcendência ainda maior e a responsabilidade sobre nossas jornadas, torna-se ainda mais séria, se assim posso dizer. Isto pois, é a partir da experiência desses rompimentos ou expulsões que podemos contemplar e nos render reverenciando o quanto há de sagrado/Deus, nisso tudo.
🌹Kátia de Souza - 22/05/2021___✏
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