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Quando penso o Amor, é inevitável
sempre o ancoro em algum lugar, projetado
e ainda bem; sabê-lo já nos traz suspiros
dizem, alguns, ser objeto
mas, em mim, pequena que sou, prefiro lugar
pois, o amor no olhar que me cabe
é vasto, grande, imenso
então, preciso de espaço...
Agora quando, não penso
deixo ser o que é, vejo-o
como pode ser, se dos olhos careço
nesses tempos de longínquas estações?
e nisso, todo o silêncio, se sobrepõe
calando qualquer conversa adiante dessa escrita
e pairo no ar permitindo-me à vista!
(Kátia de Souza)
01-02-2010
