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Imagem via Google desconheço a autoria |
Eu só queria saber de onde vem esses contrários. Olho e vejo cada canto sobreposto, mas desiguais. E não é que é assim que se põe a dizer tudo isso; de um lado aquilo e de outro aquele outro.
Até quando os polos ficarão sem se ver?
Talvez, se no silêncio os lábios pousassem... talvez quem sabe dar-se-ia lugar aos olhos.
Ah os olhos! Nada como ver!
Quando se vê, se abraça e se colhe tudo por dentro. E chega um momento onde naquilo que se pousou se desfigura e toda a cara, vira rasura, desidentifica, mas fica, para ser o pouso, a asa e o porto. Tão lindo de se ver toda aquela coisa misturada e tão distinta em seus tons. É, mas vai explicar que não é bagunça, indiscrimina ou faz desaparecer... não dá, é pavor pra todo lado, todo mundo foge e negar é sem dúvida a melhor opção de quem sente pavor, ali dentro.
Não é possível explicar é preciso ir ali e ver; são dois que, "um de cada lado", fizeram esse terceiro em conjunto e agora, sobrepostos, porém, por semelhanças, agora é diferente, mas único. (Kátia de Souza)