![]() |
Imagem via Flickr desconheço a autoria |
Como te recebo se nada sei de ti?
Como saber-te se só me vejo ali?
É tanto que se interroga que deixa à porta
a ação do ser, enfim ...
mas foi nessa reviravolta
no contato com o que deixei à porta
que te vi no ser que sou
é uma redondilha, rotundum em nós, sim
sentindo que versando, você como é,
não sou sozinho e somos sem significado algum
tão semelhantes e mais fundo,
abandonamos as semelhanças para nossa igualdade, por fim
que recomeça na infinitude do giro
... essa estrada, nomeada como queiram
a melodia de uma sonata no ar, pra mim!
(Kátia de Souza – 24-04-2020)