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Tragam-me os seus chapéus
tenho pra mim que não serão cartolas
e nem mesmo coelhos moram lá
e quem sabe sejam tocas ocas
com bocas escuras a se explorar
tocas que ao se unirem às abas tão redondas
vertem-se em ser outra coisa qualquer
querendo em sinuosa volta, nos dizer:
“Expira espiralando o que vem desse soprar
e retorna contornando essa descida
com todo o seu olhar;
recolha o que inspira e junto com o que há
dentro, não fica, caminha, vá...
... há, há sim de se alargar
Tragam-me, tragam sim
os seus chapéus
não dará outra, pois sei,
... já estive por lá
contudo, já estou de saída
não sou de me aportar!!!"
Kátia de Souza
14-01-2020